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O que considerar nas eleições políticas

1. Os cristãos não devem abordar as eleições com o mesmo espírito que o mundo.

Devemos ser claros em nossa defesa dos valores bíblicos e apoiar aqueles que os defendem.

No entanto, não devemos representar um partido político, mas sim um Reino vindouro. Nossa principal preocupação é pregar o evangelho ao mundo caído. Não devemos fazer inimigos de pessoas que têm posições políticas diferentes.

Nunca devemos ser mais apaixonados pela nação ou pela política do que pela Igreja. Da mesma forma, nunca devemos ser mais apaixonados por nossas famílias do que somos pela Igreja e pelo Reino de Deus (Mt 10:37). O problema com a paixão é que ela produz cegueira.


2. Os cidadãos não devem contestar a legitimidade de um líder democraticamente eleito, a menos que haja indícios de fraude.

Os cidadãos devem respeitar o voto da maioria, mesmo quando seu candidato preferido não for eleito.

A única vez que isso deve ser contestado é quando for apresentada a prova de que as eleições foram fraudulentas.

Se não houver provas, vá para casa lamentar e rezar pela vitória na próxima eleição!

Se houver provas, a constituição tem uma forma definida de convocar uma nova eleição.

Como crentes, devemos ser defensores da liberdade. Há alguns no Brasil pedindo intervenção militar. Mas isso produziria ditadura. Devemos defender a constituição. A democracia é sempre melhor que a autocracia. Basta ler a história!


3. Os poderes políticos não devem obrigar os cidadãos a aceitar uma ideologia.

Não é papel do Estado ensinar ideologia ou impor moralidade ao povo.

O papel do Estado é proteger a liberdade – de expressão, religião e o direito de ir e vir.

Os cristãos também devem ter cuidado para não usar o sistema político para impor altos padrões de moralidade.

Na parábola do trigo e do joio, Jesus ensinou que o trigo representa os filhos da luz e o joio os filhos das trevas. Ambos devem ter a liberdade de crescer juntos no mesmo campo até a separação no julgamento.

Poucos crentes entendem isso! Devemos permitir que aqueles de outros credos e estilos de vida sejam livres para fazer o que quiserem (desde que não prejudiquem os outros).

Muitos incrédulos temem que os cristãos tirem suas liberdades em vez de protegê-los. Por isso são militantes na luta contra as vozes conservadoras.


4. O Estado existe para fazer cumprir a lei; a igreja existe para expressar graça.

O papel do governo é defender a constituição e garantir que suas instituições apliquem a lei com integridade.

O Estado não deve ser indulgente com aqueles que infringem a lei.

É papel da igreja ser graciosa (não legalista) e demonstrar compaixão por meio de obras de benevolência em toda a sociedade.

Um estado que se coloca como o pai compassivo do povo se transforma em um sistema religioso anti-Cristo.

Mostrar compaixão é a decisão de um indivíduo de ajudar os outros às suas próprias custas. É hipócrita para um Estado mostrar compaixão porque só pode fazê-lo tributando seus outros cidadãos.


5. Os cristãos nunca devem ser contra as pessoas, mas contra falsas doutrinas e ideologias opressoras.

Nosso papel é ser sal e luz neste mundo decadente e sombrio, mostrando a verdade e o amor expressos na palavra de Deus. Não trate eleitores de outros partidos como seus inimigos.

Jesus não veio para condenar as pessoas. Ele tomou sobre Si a cruz do ladrão Barrabás para salvá-lo.

Ao mesmo tempo, Jesus expôs a doutrina dos fariseus como sendo hipócrita.


6. Certamente existem outros poderes que influenciam as eleições nacionais.

O mundo está sob o controle do maligno, o príncipe das trevas, que governa enganando as pessoas e estabelecendo mentiras como verdade.

Neste sistema estão muitos jogadores poderosos - empresários ricos, ditadores totalitários, grandes corporações de tecnologia e ideólogos intelectuais e políticos.

Eles formam uma poderosa elite globalista que está determinada a estabelecer um governo mundial.

Tudo isso está profetizado e acontecerá.

Não fique chocado ou desanimado!

Em vez disso, use esse conhecimento para atiçar a chama da fé em seu coração e torne-se cada vez mais apaixonado para alcançar esta geração perdida com a mensagem da graça de Deus e Seu Reino eterno e que virá em breve.


7. Não importa quem esteja no poder político, os cristãos fazem parte de um Reino superior.

Há graça "comum" dada para todas as pessoas desfrutarem - o sol brilha e a chuva cai sobre justos e injustos. (Mt 5:45). Mas há graça "especial" para aqueles que têm uma aliança com Deus. Nos é prometida proteção e provisão.